segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Nutrição em foco - Faculdade São Miguel


100 trilhões de bactérias em nosso corpo


A maior quantidade e diversidade de bactérias que colonizam o corpo humano é encontrada no trato gastrintestinal. Essa comunidade bacteriana tem funções antibacteriana, imunomoduladora e nutricional. Ter uma microbiota intestinal estável e bem equilibrada é um dos fatores para se garantir boa saúde, portanto, a introdução de espécies bacterianas benéficas no trato gastrintestinal pode ser uma opção atrativa para restabelecer o equilíbrio microbiano, por métodos dietéticos, e prevenir doenças. Diversos benefícios nutricionais e fisiológicos têm sido atribuídos aos probióticos, entre eles ações positivas em casos de constipação intestinal, diarréia, doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, infecções, entre outros. Cada cepa de bactéria probiótica tem efeito específico e diferente sobre o hospedeiro. Nos últimos anos houve um aumento do interesse pelos benefícios terapêuticos dos probióticos e cada vez mais estudos têm sido realizados.

Resumo do artigo da Dra Fernanda Martins

Crianças brasileiras têm carência de vitaminas e sais minerais

Uma pesquisa coordenada pela Universidade Federal de São Paulo acompanhou a alimentação de mais de 3 mil crianças durante oito meses. O estudo foi feito em Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

"Elas costumam pedir macarrão instantâneo, achocolatado, bolacha recheada. Você percebe que é uma coisa que elas comem em casa, é uma coisa do cotidiano delas fora da escola", diz a nutricionista Viviane dos Santos, apontando que os maus hábitos alimentares são formados desde o berço.

A pesquisa mostrou que o Brasil tem conseguido reduzir os níveis de desnutrição. E revelou também que o maior problema hoje não é o acesso aos alimentos, mas a escolha do que oferecer à criança e a forma de preparar a comida.

Os nutricionistas constataram que as escolas públicas oferecem a melhor refeição - completa e balanceada. Nas escolas particulares, a alimentação também é boa. O problema está em casa.

A ingestão de fibras, vitaminas e ferro é insuficiente. E o consumo de colesterol e gordura trans está acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. As crianças brasileiras comem frutas, verduras, legumes e leite de menos; e também ingerem doces, gorduras e sal demais.

"Isso pode trazer diversas conseqüências para o futuro. Uma delas, a gente já discute, que é a hipertensão. E o consumo excessivo de sódio faz com que a criança tenha necessidade de líquidos açucarados", explica a nutricionista Fernanda Martins.

O preço do desequilíbrio alimentar pode ser conferido em números alarmantes. Mais de 27% das crianças apresentam excesso de peso, 11% são obesas e 5% têm estatura abaixo da média.

O trabalho deixa um alerta. Mesmo sem faltar comida na mesa, muitas crianças sofrem do que o coordenador da pesquisa chamou de fome oculta.

"A fome oculta é a carência de vitaminas e sais minerais, que podem alterar muito o funcionamento da inteligência, o desenvolvimento da memória, a capacidade de aprendizado e a resistência a infecções", explica Mauro Fisberg.

O levantamento vai servir de base para um relatório que deve ser encaminhado ao Governo Federal.

Portal da Educação Física - www.educacaofisica.com.br


21/09/2008 • Crescimento e Desenvolvimento • 1023 visitas
Estudo sobre carência de vitaminas e sais minerais em crianças
Fonte: G1

Crianças brasileiras têm carência de vitaminas e sais minerais

Uma pesquisa coordenada pela Universidade Federal de São Paulo acompanhou a alimentação de mais de 3 mil crianças durante oito meses. O estudo foi feito em Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

"Elas costumam pedir macarrão instantâneo, achocolatado, bolacha recheada. Você percebe que é uma coisa que elas comem em casa, é uma coisa do cotidiano delas fora da escola", diz a nutricionista Viviane dos Santos, apontando que os maus hábitos alimentares são formados desde o berço.

A pesquisa mostrou que o Brasil tem conseguido reduzir os níveis de desnutrição. E revelou também que o maior problema hoje não é o acesso aos alimentos, mas a escolha do que oferecer à criança e a forma de preparar a comida.

Os nutricionistas constataram que as escolas públicas oferecem a melhor refeição - completa e balanceada. Nas escolas particulares, a alimentação também é boa. O problema está em casa.

A ingestão de fibras, vitaminas e ferro é insuficiente. E o consumo de colesterol e gordura trans está acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. As crianças brasileiras comem frutas, verduras, legumes e leite de menos; e também ingerem doces, gorduras e sal demais.

"Isso pode trazer diversas conseqüências para o futuro. Uma delas, a gente já discute, que é a hipertensão. E o consumo excessivo de sódio faz com que a criança tenha necessidade de líquidos açucarados", explica a nutricionista Fernanda Martins.

O preço do desequilíbrio alimentar pode ser conferido em números alarmantes. Mais de 27% das crianças apresentam excesso de peso, 11% são obesas e 5% têm estatura abaixo da média.

O trabalho deixa um alerta. Mesmo sem faltar comida na mesa, muitas crianças sofrem do que o coordenador da pesquisa chamou de fome oculta.

"A fome oculta é a carência de vitaminas e sais minerais, que podem alterar muito o funcionamento da inteligência, o desenvolvimento da memória, a capacidade de aprendizado e a resistência a infecções", explica Mauro Fisberg.

O levantamento vai servir de base para um relatório que deve ser encaminhado ao Governo Federal.

sábado, 10 de abril de 2010

Frutas e hortaliças - Entrevista Rádio CBN - 10/04/2010 - 17:00 horas

Show da Notícia - Entrevista ao vivo por telefone

Pesquisa aponta que brasileiros estão comendo mais frutas e hortaliças



Entrevista com Fernanda de Oliveira Martins, bióloga, nutricionista e pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da USP

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domingo, 8 de novembro de 2009